Os bairros Jardim Renata e Núcleo JK recebem na manhã deste sábado (1º de novembro) a 4ª ação especial de combate ao mosquito Aedes aegypti. A ação é uma iniciativa da Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, e terá o apoio de 60 alunos do curso de Medicina Veterinária da Unimar (Universidade de Marília).
A atividade, na região Norte da cidade, é coordenada pela equipe da Divisão de Zoonoses, com trabalho em campo realizado pelas equipes de agentes de controle de endemias (ACEs) e agentes comunitários de saúde (ACSs). O horário previsto para a ação é das 8h30 até as 12h30. Caso haja condições climáticas desfavoráveis, as atividades poderão ser transferidas para outra data a ser anunciada posteriormente pelas equipes de trabalho.
“Um dos principais desafios enfrentados pelas nossas equipes tem sido as casas fechadas — imóveis em que os agentes não conseguem entrar durante a semana ou cujos moradores não permitem a vistoria. O objetivo destas ações aos sábados é ampliar o acesso e garantir que os agentes de saúde possam eliminar possíveis criadouros do mosquito”, destaca a médica e secretária municipal da saúde, Paloma Libanio.
Para organizar o trabalho e ter mais eficiência no levantamento de dados, a Secretaria Municipal de Saúde utiliza o georreferenciamento, uma tecnologia que permite identificar no mapa as áreas com maior número de casos suspeitos ou confirmados de arboviroses.
“O georreferenciamento é uma ferramenta que tem nos ajudado bastante no planejamento do trabalho. Estamos com casos positivos de dengue nestes bairros e com alto risco de transmissibilidade para a incidência de novos casos. Por isso, estamos adotando estas medidas de controle e estendendo as ações no sábado”, ressalta a coordenadora de Vigilâncias, Thais Leatti.
Nas três primeiras edições das ações especiais de combate ao Aedes aegypti aos sábados, os agentes de saúde do município já realizaram, no total, 3.770 visitas: com 1.639 imóveis vistoriados; 2.131 domicílios fechados; e 68 recusas feitas por moradores.
“Mais de 50% dos imóveis estão ficando inacessíveis para os nossos agentes de saúde, o que dificulta bastante a eficácia das ações. Por isso, pedimos que a população nos ajude: abra as suas casas para a vistoria e elimine a água parada. Além disso, seguir as orientações dos nossos profissionais faz toda a diferença no enfrentamento ao mosquito Aedes”, finaliza a secretária Paloma Libanio.
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